sexta-feira, 6 de maio de 2011

Resumo da minha semana

Todos os Dias...

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Diariamente!!!


Por favor, chega depressa fim de semana!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Não são corpos, são vidas!

Hoje vi o programa Peso Pesado pela primeira vez.

E eu, que não sou muito apologista do que os reality shows fazem pela dignidade das pessoas, decido tirar o meu chapéu a este programa.

Não consegui fixar-me nos corpos das pessoas nem pensar se eram mais ou menos disformes uma única vez. Mantive-me atenta aos seus olhos, às expressões faciais, à exposição das suas almas.

Eu, que também sei o que é ter peso a mais desde sempre, percebo bem o que custa colocarmo-nos em cima de uma balança e admitir perante os outros os números que o aparelho marca e nunca me aproximei dos valores que os concorrentes apresentam.

Imagino o que terá sido até este momento a vida destas pessoas, a vulnerabilidade com que encararam o mundo e os olhares dos outros!

Desejo que todas elas consigam atingir os seus objectivos e se entreguem plenamente à sua causa. Se o fizeram, sem dúvida sairão todos vencedores!!

De uma coisa tenho a certeza, depois deste programa a sua vida nunca mais será a mesma, pois passarão a ser vistos com outros olhos, os olhos de quem não vê apenas os seus corpos, mas os seres que os habitam!

domingo, 1 de maio de 2011

A mãe que eu tenho e a mãe que eu sou

Porque hoje é Dia da Mãe, apetece-me dizer o quanto admiro a minha.

 A minha Mãe tem uma capacidade infinita de entrega altruísta à família e uma serenidade que eu não tenho e gostava de ter. Não me lembro de alguma vez a minha Mãe ter gritado ou falado num tom mais alto sequer. Nas situações mais adversas, como o cancro, continuou a ser serena e batalhou como só as vencedoras sabem fazer. Sei que sofreu. Muito. Mas quis preservar-nos desse sofrimento, a mim e ao meu pai, e optou por vestir um sorriso e levantar a cabeça com a garra de uma grande Senhora.

É conservadora a minha Mãe. Sempre exigiu os melhores comportamentos desenvolvendo em mim uma consciência do certo e do errado com um filtro tão forte que, por vezes, me inibiu de cometer alguns desvarios que talvez tivessem sido necessários ao meu crescimento. No entanto, sempre que caí ao chão ela segurou-me com força e ajudou-me a levantar de novo. Sabe sempre usar as palavras certas para mim, a minha Mãe.

Também eu sou Mãe. Uma mãe diferente e não tão serena. Falo alto às vezes, perco a calma, e não preservo tanto os meus filhos do meu sofrimento como faz a minha Mãe. Não consigo esconder sentimentos.

Tal como a minha mãe também exijo deles bons comportamentos. Também quero que saibam distinguir o certo do errado. Quero que respeitem os outros, que sejam educados. Tanto para duas crianças!!

Mas também abraço muito, beijo muito os meus filhos, digo-lhes diariamente e repetidamente o quanto os amo. Respeito as suas diferenças (e como eles são diferentes!), cuido deles como se fossem uma flor rara e defendo-os como uma fera.

Julgo que, tal como a minha Mãe, também sei levar aos meus filhos a palavra certa e tenho a certeza que, sempre que caírem, a minha mão estará estendida para que a agarrem.

 Porque, apesar de humanamente imperfeita... Mãe é Mãe, a detentora do amor mais puro, e um Filho é alguém que a torna uma mulher divina e, como tal, eterna!

A todas as Mães, as que o são e as que hão-de ser, e a todos os Filhos: FELIZ DIA DA MÃE!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Contos de Fadas...Ou de Príncipes e Princesas

E a modos que hoje não se falou em mais nada: ai que lindos que são os noivos, e a cerimónia foi fantástica e que apaixonados que eles estão e tal e coiso.

Calma!

Vamos lá a racionalizar e a pensar na vidinha que a moça vai ter daqui para a frente: toda a gente a controlar os seus passos, os gestos, as atitudes, as roupas, os cabelos, as frases, o que não disse e devia ter dito, o que fez e não devia ter feito! (Dele não falo que já está habituado a estas andanças!)

Livra! Quem não queria um martírio destes era eu!

E quanto ao viveram felizes para sempre....A ver vamos!

Afinal, se pensarmos bem, todas as histórias de Príncipes e Princesas que conhecemos são um pouco vagas relativamente ao que aconteceu aos personagens depois do casamento. Alguém sabe como foi o dia-a-dia da Cinderela e da Branca de Neve com os seus Príncipes depois da boda? Não, pois não!

De qualquer modo, e porque eu não quero de todo ser desagradável com a Realeza:

Que o seu Amor seja eterno...enquanto dure!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Oração para a vida

Hoje, quando cheguei a casa, abri a caixa do correio e, entre os folhetos promocionais dos hipermercados, encontrei um envelope cor-de-rosa. Quando o abri, pareceu-me estar vazio, mas procurando de forma mais atenta encontrei, dobrada em várias partes, uma folhinha que dizia:

"Só eu sou responsável pela minha felicidade. Assim, decido que desejo paz, harmonia, equilíbrio, felicidade, amor, amizade, felicidade para a minha vida, para o meu dia-a-dia.
Eu construo a minha vida  e passo a passo ela vai-se tornando cada vez mais fácil e harmoniosa.
E as coincidências vão suceder-se para eu conseguir construir tudo o que desejo e me ajuda a crescer."

A Ti, que me escreveste estas palavras, não quero dizer obrigada. Prefiro pedir-te desculpa por todas as vezes que não chorei as tuas lágrimas, que não te levei as palavras certas, que não abracei as tuas dores e as tuas alegrias.
Posso talvez ter-me esquecido durante demasiado tempo que somos responsáveis por aqueles que cativamos, mas nunca duvidei  que aquilo que sinto por ti é eterno.

sábado, 23 de abril de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

As relações

Numa sociedade cada vez mais egocêntrica e narcisista, dou por mim a pensar no sucesso ou fracasso dos relacionamentos e nos factores que conduzem a um e a outro.
Devo dizer que sou um pouco descrente do amor eterno, aquele que nos une a alguém por uma vida. Passado o tempo da sedução, da descoberta da alma e do corpo do outro parece-me difícil que uma relação resista à previsibilidade dos gestos, das atitudes, das reacções. Noto, por aquilo que observo, que o lado negro (intrínseco a cada um de nós) começa a assumir uma importância maior na relação e a sobrepor-se de forma suave às qualidades que uniram as pessoas. Depois, as exigências e os compromissos assumem protagonismo na vida de cada um e esquece-se o tempo para o copo de vinho tomado a dois, para a sedução e a (re)conquista.
Nem sempre é assim estarão vocês a pensar neste momento. Com legitimidade, presumo, pois há casais que se mantém unidos toda uma vida. Foram esses os que se deram ao trabalho de cuidar da relação, ou então os que aceitaram a mudança dos sentimentos com resignação e conseguem viver numa cumplicidade terna, pois essa acredito que perdure.
Os outros, permanecerão, julgo eu, na busca incessante da relação perfeita. E essa, pergunto, alguma vez chega?